RESUMO
Neste artigo, objetivo discutir as noções de gênero, virilidade e homoerotismo na Roma Antiga. Almejo evidenciar criticamente as visões socialmente construídas de tais temas em seus diferentes momentos históricos. Como principais referências, destacamos Veyne (1985, 1990 e 2013), Possamai (2010) e Butler (2003), Boehringer (2007), entre outros.
Palavras-chave: Gênero. Homoerotismo. Império Romano. Sexualidade. Virilidade.
INTRODUÇÃO
O presente artigo se propõe a apresentar algumas considerações acerca das noções de gênero, virilidade e homoerotismo no Império Romano da Idade Antiga. Mais especificamente, nos detemos sobre o período outrora conhecido como Era de Ouro (27 a. C.-476 d. C.).
Sabe-se que tais discussões têm se tornado emergentes e progressivamente mais discutidas no âmbito social e acadêmico. Sobretudo com a ascensão das pautas feministas e LGBTQIA+ , temos vislumbrado diversos movimentos culturais dispostos a reivindicar a narrativa da memória desse passado antigo e mitológico coroado pelos imaginários que circundam a da Roma Antiguidade.
Por um viés, percebemos as pautas referidas empenhadas na desconstrução dos mitos sociais de superioridade e progresso europeu fundados na grandeza romana. Como pilar fundamental, tais movimentos descortinam as visões etnocêntricas e autocentradas, ainda muito presentes nas narrativas tradicionais da Idade Antiga. Como resultado, temos podido questionar a real natureza daquelas sociedades mediante o olhar crítico (mas não anacrônico).
Sem embargo, também vimos reacenderem-se miradas conservadoras para com o passado, cuja abordagem estreita criticamente, muita vez, perde de vista a realidade do passado para fundar-se em narrativas superficiais. Quase sempre, esses movimentos intelectuais se baseiam em uma visão fundada no afectus para com os fatos históricos: algo que não coaduna com o ofício do historiador.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 O PROBLEMA DO Éthos NA HISTÓRIA
Talvez um dos mais relevantes dilemas que o historiador encontra ao lidar com seus objetos de pesquisa seja o distanciamento cultural que o tempo escavou entre o momento da pesquisa e o tempo do qual emergiu sua fonte histórica. Mais do que na Arqueologia, por exemplo, cujo estudo possui autonomia em relação à fonte escrita, a História se depara frequentemente com construções discursivas particulares em diferentes níveis: o que implica ser uma boa abordagem histórica também um estudo multidimensional da fonte (PIRES, 2018, p. 08).
A respeito, destarte, desse ponto; é dizer: do trato cotidiano com a fonte histórica (primária ou secundária), é importante salientar que a abordagem necessita ocorrer mediante diferentes aspectos do material. Ao mesmo tempo em que se analisa o conteúdo por si mesmo, também se deve analisar o discurso. Isso porque a escritura do documento não implica sua veracidade, senão que a manifestação de uma realidade temporal e pessoal manifesta por quem o escreveu.
Nesse sentido, é fundamental que a leitura histórica da fonte escrita seja fundada em uma perspectiva global: responsável por distinguir o conteúdo expresso, o contexto social em que se produziu tal produto, a data de sua produção e, fundamentalmente, a intencionalidade subjacente no texto. Diz Cambraia (2005, p. 18), a respeito da ciência filológica, diz caber a essa “o estudo global do texto”. Afinal, como destaca Le Goff (1979), a narrativa historiográfica se constrói a partir do trato com a fonte documental.
Seguindo por essa perspectiva, Spina (1977, p. 77) estabelece três funções para a filologia, entre as quais mais nos interessa a Função Transcendente, a qual é
caracterizada por visualizar o texto não como um fim em si mesmo do trabalho filológico transformando-o num instrumento que permite ao filólogo reconstituir a vida cultural, espiritual de um povo ou de uma comunidade em determinada época, de forma que a individualidade ou a presença do texto praticamente desaparece, pois o leitor, abstraído dele, apenas se compraz no estudo que dele resultou.
Desse modo, uma vez compreendida a natureza multidimensional do texto, cumpre também evidenciarmos que o discurso histórico precisa ser lido mediante olhar crítico, mas não anacrônico. Desse modo, é mister que haja uma leitura direta do éthos histórico do tempo estudado, pois,
qualquer enunciado supõe a encenação de uma fala instituindo posições de fala em um tempo e espaço enunciar em um gênero, supõe uma cena correspondente e simultânea a que o autor denomina “cena genérica”; cada gênero do discurso define seus próprios papéis (MAINGUENEAU, 2002, p. 86).
Sem embargo, o afastamento escavado pelo tempo dificulta a recepção do texto e sua compreensão conforme as leituras correntes em seu momento de criação. Desse modo, sabemos que a leitura integral das obras tal como foram não é possível, cabendo ao historiador a função de reconstituir, mediante os saberes acumulados, a forma como foi socialmente recebida aquela mensagem –pouco interessando o estudo hermenêutico das intenções do autor- (PEDROSA, 2006). Em complementação, podemos dizer que:
A análise do discurso vai além da dimensão da palavra ou da frase e se preocupa com a organização global do texto; examina as relações entre a enunciação e o discurso enunciado e entre o discurso enunciado e os fatores sócio-históricos que o constroem (BARROS, 2003, p. 187).
Por essa razão, é primeva a compreensão de que o uso da linguagem é uma prática historicamente situada, constituinte e constitutiva de um complexo aparato de identidades sociais, crenças e conhecimentos; algo que não se organiza na linguagem, mas que dela emerge como uma produção coletivamente construída (RESENDE; RAMALHO, 2006).
2.2 O GÊNERO
De acordo com Barbosa (2016, p. 152):
[...] o gênero é culturalmente construído: consequentemente, não é resultado causal do sexo, nem tampouco tão aparentemente fixo quanto o sexo. Se o gênero são os significados culturais assumidos pelo corpo sexuado, não se pode dizer que ele decorra de um sexo dessa ou daquela maneira. Levada a seu limite lógico, a distinção sexo/gênero sugere uma descontinuidade radical entre corpos sexuados e gêneros culturalmente construídos (apud BUTLER, 2003, p. 24).
Ademais, a pesquisadora salienta que a diferenciação entre gênero e sexo biológico não existiu até a Idade Contemporânea, sendo esses associados desde o séc. XVIII (idem, p. 151-152).
Em termos linguísticos, sabemos que o latim possuía três gêneros: masculino, feminino e neutro; representados nominalmente pelos pronomes is, ea e id (ALMEIDA, 1997). Todavia, não constam construções linguísticas aplicadas a seres humanos que postulem uma relação para além do binômio homem-mulher.
Nessa perspectiva, a sociedade romana se organizava em torno da égide patriarcal, em uma lógica na qual os papeis de gênero eram bastante definidos. O homem, epítome da força militar romana, ocupava o lugar de poder tanto na esfera social quanto cultural, tanto que:
Na produção filosófica da Idade Antiga dificilmente se encontra literatura cuja construção do conhecimento tenha seguido o processo a partir da ótica feminina. Na produção do conhecimento e visibilidade social a mulher segue no anonimato. Conforme a mentalidade da época, a função das mulheres era agradar aos maridos e executar as tarefas do lar (VALANDRO, 2008, p. 87)
Não obstante, podemos constatar a presença de uma intersecção entre os gêneros manifesta na ideia do afeminado (ou efeminado). Trata-se de um homem que encarnava características socialmente lidas como femininas e que, por isso, era visto como subalternizado, inferior e submisso ao homem viril, másculo e, por conseguinte, ativo (VIGARELLO, 2013).
Ademais, é preciso destacarmos que, após a busca pelo presente tema em diferentes plataformas de pesquisa, como Google Acadêmico, Scielo e a Biblioteca de Dissertações e Teses da CAPES, o tema se mostrou ricamente explorado. O número de artigos e livros que se debruçam sobre a maneira como o gênero era compreendido e socialmente vivenciado, destarte, é bastante amplo. Isso, a um tempo, representa um referencial bastante sólido para as pesquisas de semelhante campo. Contudo, também implica uma sobrecarga de trabalhos que nem sempre enriquecem o diálogo, seja por seguirem uma mesma perspectiva canônica de abordagem ou de interpretação dos fenômenos.
Desse modo, salientamos que -dada a natureza teórica do ensaio- nossa abordagem possui uma interface com a linguística, uma vez que o gênero se insere também numa dimensão idiomática-social, como assinalam Borba e Lopes (2018). Assim, a representação do que seria o vir e femina pode ser mais bem compreendida se a pensamos enquanto um instrumento discursivo-social. É dizer: ainda que existisse em latim os gêneros feminino, masculino e neutro, isso não implicava uma percepção dos corpos para além da sua natureza biológica de macho-fêmea.
Dessa forma, a performance social do sujeito estava, portanto, restrita às duas “máscaras” possíveis, não sendo possível estabelecer um lugar apropriado ao ser afeminado, senão que como uma corruptela do masculino hibridizado com o feminino.
2.3 A VIRILIDADE
A ideia de virilidade romana está intimamente associada ao militarismo expansionista do Império, tendo se diferenciado significativamente com o modelo de sexualidade vivenciado na Grécia Antiga. Sabe-se, pois, que
Segundo Thuiller, um jovem romano somente se tornaria viril quando tivesse tido relação com uma mulher, não bastando que a tivesse mantido com garotos ou homens. Nesse sentido, a mulher romana exercia um certo protagonismo, pois somente ela poderia tornar Homem um homem. (MENIN, 2011, p. 225)
Ainda a esse respeito, sublinha o autor que
Na Roma Antiga, corpo bronzeado era sinônimo de virilidade; logo, o homem que não o fosse, teria a sua virilidade questionada, já que a cor pálida era típica da mulher. Além destas qualidades, homem romano era o que possuía um belo corpo - atlético, guerreiro e barbado -, pois a barba era sinônimo de que agora o jovem era um homem viril. Não de beleza formosa, sinônimo de feminilidade, mas de beleza máscula, pela qual era bonito ser viril. Prezava-se o culto à virilidade, o que constituía uma das diferenças entre a beleza feminina e a masculina, preservado, porém, o predomínio do masculino sobre o feminino, sinônimo de poder, principalmente quanto a participação da vida pública/política e o domínio da família por parte da mulher. (idem)
É evidente que a noção de virilidade está colocada em um lugar simbólico. Trata-se de um ideal erotizado de homem, sustentado por uma carga semiótica de atributos calcados na realidade social, cultural e material daquele povo em um determinado tempo. É uma unicidade sacada do éthos romano e cuja compreensão integral não pode também ser adquirida fora de seu tempo e de seu espaço.
Sobre isso, ratifica Veyne (1990) ao defender a existência de uma cisão moral no Império Romano; a existência de duas morais no Império Romano, sendo uma de natureza racionalista e severa responsável por reger os costumes aristocráticos e outra, mais livre e fluída, particular ao seio da população proveniente das classes mais baixas.
2.4 HOMOEROTISMO E HOMOSSEXUALIDADE
A respeito da homossexualidade, Paul Veyne (1987, p. 39-49) destaca ainda que tal nomenclatura não traduz a realidade das relações vivenciadas na Idade Antiga. Na verdade, a sexualidade então descrita se aproximava mais ao que hoje se definiria como “bissexualidade”. Tampouco caberia o termo “homossexualidade” ou “homossexualismo”, pois, não é correto reduzirmos a natureza das relações (de nível também afetivo) apenas às práticas sexuais ali realizadas, ainda que delas formem parte (COSTA, 1992). Além disso,
Na Antiguidade greco-romana, não existe equivalente algum à noção moderna de sexualidade. No sentido que nós a entendemos atualmente – mutatis mutandis -, a sexualidade designa as práticas sexuais reais, mas também os desejos não concretizados, os fantasmas confessos ou não, e, de modo geral, a totalidade do percurso sexual de uma pessoa assim como sua atitude frente a este percurso. A sexualidade contemporânea é parte constitutiva da identidade psicológica de um indivíduo. Na Antiguidade, um indivíduo não tem sexualidade, ele exerce algumas práticas. Na Grécia, falamos de ἀφροδίσια para fazer referência aos “prazeres sexuais”, e, em Roma, fala-se às vezes de “coisas de Vênus”, mas com maior frequência de coito, de união sexual. O indivíduo não se constitui pessoalmente pelo seu percurso sexual: na Grécia e em Roma, não “somos” sexualmente, mas “fazemos” sexualmente. (BOEHRINGER, 2007, p. 28-29)[1]
A esse respeito, deve-se enfatizar que a predileção pelas relações sexuais pederásticas cresceu progressivamente durante o Império com a assimilação dos costumes e da cultura grega (BARBOSA, 2016). Cuatrecasas (1997, p. 112), por exemplo, conta que “no exército, por exemplo, essas relações eram tão frequentes que Nerva e Trajano tiveram que proibir que um oficial superior fosse sodomizado por um subalterno; mas não o contrário, evidentemente. ”
Por esse viés, é relevante salientarmos também que a maneira como se desenvolviam as relações (a nível social e sexual) não se restringiam a meras preferências pessoais, senão que implicavam posições simbólicas de poder (daí provém a proibição citada por Cuatrecasas). Sobre isso,
Parker propõe uma categorização que considera a atividade sexual per se, basicamente em torno da capacidade/possibilidade que o VIR “ativo” tem de penetrar algum orifício, independentemente de qual seja (vagina, ânus, boca), do corpo de alguém social e/ou sexualmente inferior/ submisso e, portanto, apto a ser “passivo”, independentemente de qual sexo seja. Parker trabalha ainda com as noções de normalidade e anormalidade das funções de ativo e passivo, em que considera a relação sexual entre VIR (macho e ativo = fututor) e FEMINA (fêmea e passiva = fututa) como não marcada. (BIANCHET, 2016, p. 178-179 apud PARKER, 1997).
Ainda a respeito do homoerotismo enquanto prática social, Dover (1994) defende que que a prática da sodomia era tida como antinatural. Contudo, isso não implicava sua compreensão como hoje é entendida: é dizer: como corrupção da natureza divina. Na verdade: “o que é antinatural na pederastia não é [...] uma anormalidade digna de ser considerada, mas um defeito moral, como a gula; trata-se de uma sofisticação não ecológica”. (VEYNE, 2008, p. 231). Dessa maneira
o homoerotismo não era considerado um comportamento sexual diferenciado, como na atualidade, mas sim como a manifestação de uma preferência que não excluía relações heterossexuais em uma sociedade que seria predominantemente bissexual (POSSAMAI, 2010, p. 82).
Essa visão está amplamente presente na obra de poetas do período, cujos textos sobreviveram até o presente. Talvez um dos mais notáveis textos acerca de uma relação homoerótica seja a Écloga Secunda de Virgílio. Essa trata do amor infeliz de um pastor (Corydon) por um jovem escravo (Alexis). Ela forma parte do livro As Bucólicas.
3. CONCLUSÃO
A título de conclusão, podemos perceber que as noções de gênero, virilidade e homoerotismo possuíam distintas significações na Antiguidade. Notamos que o gênero se encontrava em associação com a ideia de sexo biológico, porém, mesmo em tal período, pode-se perceber que havia uma percepção performática do primeiro, algo constatável através da figura dos afeminados. Sobre a virilidade, é possível pensarmos que essa possuiu um propósito mais além do cultural, estando na base da formação do poderio militar romano, cujos guerreiros se fortaleciam e reafirmavam através de seu aparato semiótico. Enfim, sobre o homoerotismo, salientamos que, aqui, nos detivemos sobre o homoerotismo masculino. Dentro, pois, desse escopo, foi possível observarmos como tal conceito não representa o éthos de tal sociedade, que não possuía esse termo, nem tampouco algo análogo. Do mesmo modo, notamos os distintos critérios levados em conta para pensar na sexualidade na Roma Antiga; é dizer: no ordenamento dos papeis sexuais em face da sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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[1] Tradução de Leite (2013).
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